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A exclusão social da mulher

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Mensagem por Ana Catarina Qua maio 28, 2008 8:07 pm

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Em paises como a Arabia Saudita, as mulheres são vistas como inferiores aos homens, por isso não são nem consideradas seres humanos. Vêm os seus direitos negados e são subjugadas ao poder dos maridos, irmãos e/ou dos seus pais, podendo estes castiga-las em caso de desobediência ou em caso de incomprimento de leis. A mulher é completamente desvalorizada, sendo a sua unica utilidade trabalhar em casa, ter filhos, cuidar dos filhos e do marido e obedecer segamente à vontade deste ultimo. Uma mulher não pode nunca ir contra as leis que a sua sociedade lhe impõe, pois correria o risco de ser castigada ou morta. Este tipo de culturas isoladas nas suas proprias linguas, nos cultos e normas, tomam estes ultimos como padrões que regem as suas acções e modos de vida. Há uma estagnação em relação aos outros paises e aos diferentes modos de vida. Por exemplo, os muçulmanos preservam as suas tradições febrilmente, por isso no seu pais as mulheres têm de cobrir o corpo e cara de acordo com a lei islamica. Mas caso uma estrangeira se apresenta-se em publico de calções, seria fortemente desaprovada.
Foi devido a essa lei de vestimenta, entre tantas outras igualmente néscias, que um policia saudita impediu o resgate de 65 meninas de uma escola em chamas. Segundo site sheiksaudita.blogspot.com, a policia religiosa de Meca impediu-as de sair do prédio em chamas pois estas não estavam cobertas com o véu, que é utilizado pelas muçulmanas para cobrir a cabeça, pois pensavam que era "um pecado aproximarem-se delas".Testemunhas entrevistadas por jornais sauditas referiram que os policias da chamada " Comissão para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vicio", bateram nas crianças para que estas não podessem abandonar o prédio.
Quinze raparigas acabaram por morrer vitimas das leis descriminadoras contra as mulheres.

As mulheres não podem ver televisão, ouvir musica ou radio para não serem influênciadas pelas culturas dos outros paises - isso colocaria em risco a hierarquia em que os homens ocupam o lugar de liderança e poder sobre elas; não lhes é permitido usarem qualquer tipo de maquilhagem (muitas mulheres perderam os dedos por terem as unhas pintadas); as mulheres não podem fazer barulho ao caminhar, apertar as mãos a estranhos ou falar alto(ou seja, têm de fazer de tudo para que os homens não se lembrem que estas estão presentes); não lhes é permitido usarem roupas de cores "sexualmente atraentes"; de serem atendidas por médicos do sexo masculino, nem que disso dependa a sua vida; a mulher é tão insignificante que todos todos os lugares com a palavra mulher devem ser mudados (ex.:jardim da mulher-jardim da primavera); entre outras normas dessa cultura.
No entanto, os homens árabes são muito carinhosos, no que toca a demonstrações de afecto em relação a outros individuos do sexo masculino. É comum ver homens nas ruas a passearem de mão dada, a beijarem-se, ou mesmo a acarinharem-se. Todos os homens, velhos e novos, proporcionam um festival de beijos, carinhos e mimos que assustam qualquer ocidental desprevenido!!

A submissao das mulheres começa desde cedo: em crianças são excisadas - é-lhes cortado o clítoris ( para que só possam perder a virgindade depois de casadas)de forma dolorosa numa operação ao que podem não sobreviver - segundo elas não à dor que se compare às que se seguem à operação e sentem-se durante toda a vida; são vendidas pelos pais (entregues aos pais do futuro marido em troca de um "dote") para se casarem mais ou menos aos 9 anos. Por vezes são feitos acordos entre os pais dos noivos para que a rapariga não seja tocada pelo rapaz enquanto não completar os 12 anos, por exemplo, o que raramente é comprido. A partir daí, as raparigas são obrigadas a trabalhos forçados como cuidar da casa, tratar das roupas, ir buscar àgua em bidões a poços muito longe de casa várias vezes ao dia - devido à seca... e estes trabalhos não lhes são poupados nem quando enfrentam a gravidez.

É quando confrontados com esta realidade e sofrimento que é impingido a tantas mulheres em todo o mundo, que são discriminadas, desvalorizadas e maltratadas, que nos permite aperceber-mo-nos o quanto somos afortunadas, pois embora nos queixe-mos da falta de muita coisa material, o essencial que é constituidos pelos nossos direitos e pelo respeito pela nossa condição de cidadãs, isso já nós possuímos, e embora ainda existam países em desenvolvimento em que as mulheres estão abaixo dos homens (no que diz respeito a opurtunidades de trabalho, salários, na politica..), não se compara a este total desrespeito pelos seus direitos.

Ana Gomes

Ana Catarina

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